terça-feira, 3 de agosto de 2010

Shape, Trucks, Rolamentos, Skate!

Oii galeraa!

Hoje (dia 3 de agosto) é comemorado o dia do Skate!
 Eu não tinha a mínima noção disso (haha), sempre gostei e queria aprender quando era mais nova, mas só!
Comecei a procurar aqui na net algo legal sobre o assunto para postar no blog e acabei achando o testemunho de um dos maiores skatistas, Christian Hosoi!
Quem curte Skate deve saber quem é né?
Mas os leigos que nem eu, precisam ter uma noção desse cara..

"Se a palavra “estilo” pudesse ser personificada no mundo do skate, ela teria a cara e o jeito de Christian Hosoi. Nos anos 80, ficaram históricas as homéricas batalhas travadas entre ele e Tony Hawk nos campeonatos por todo o mundo; se por um lado Hawk sempre vinha armado com um verdadeiro arsenal de manobras cada vez mais complicadas, as quais raramente errava, Hosoi fluía num misto de graça e agressividade, que tornava qualquer rampa pequena, tivesse o tamanho que fosse. “Manobras X estilo” era a verdadeira disputa, e uma coisa eu garanto – Christian quase que só perdia quando errava alguma coisa. E isso tudo tendo como competidores monstros como Steve Caballero, Mark “Gator” Rogowski, Mike McGill e Jeff Phillips, só pra citar alguns... "

Quando ele veio para o Brasil para uma competição batizou a manobra de “Christ Air”, hoje ele diz que depois de muito tempo ele percebeu que aquela manobra tem a forma de uma cruz, ou seja, ele jamais imaginava que iria estar um dia em um altar falando de Deus, mas Deus já sabia disso, pois ele é o criador.

"Livre da cadeia e liberto das drogas, casado e pai do pequeno Rhythm e do futuro Classic, e hoje em dia um convertido ao Cristianismo que dá palestras sobre o tema, Christian está de volta pra onde ele nunca deveria ter saído – em cima de um skate, detonando e fazendo queixos caírem. Não é à toa que o documentário sobre sua vida, “Rising Son”, recebeu o maior número de pré-pedidos de filmes de toda a história do mercado de skate; afinal, quem não gostaria de ver mais sobre a história de um ícone vivo? O hoje comentarista de redes como ESPN e eterna lenda viva do skate concordou, após uma longa negociação, a dar uma entrevista exclusiva pra TRIBO Skate."

Segue alguns pedaços dessa estrevista:      
 (você pode ver ela completa aqui ó, http://triboskate.globo.com/entrevistas.php?id=1909)

Vamos começar pelas suas raízes, no Marina Del Rey Skatepark. Seu estilo foi aperfeiçoado pelo pico?


O estilo era algo que eu via nas revistas e tudo o mais. Meu pai era surfista, e surfar era o que eu fazia de mais legal, antes mesmo de entender direito as coisas. Morávamos no Havaí e pegávamos onda direto até eu ter uns seis ou sete anos. Voltamos pra Califórnia quando eu tinha oito anos e comecei a ver as antigas Skateboarders, com Jay Adams, Shoggo Kubo, Tony Alva e todos os caras das revistas. Foi aí que comecei a ver esses caras direto e o que era o skate de verdade, que não era só o que se via nas revistas. Eles eram românticos, acreditavam que o skate tinha um estilo diferente de tudo até então, que era divertido andar e que poderia se viver disso também. Meu pai sempre me apoiou. Ele começou a se aproximar da galera da pista por minha causa, começou a trabalhar lá por mim, também. O mais natural era que eu ficasse lá a maior parte do tempo.

Você também tinha patrocínio de marcas como Converse e Swatch, sem falar que você era a cara do skate da Jimmy’Z. Isso te fez ser um dos skatistas mais bem pagos da época, senão o mais bem pago. Como lidava com seu dinheiro?


Naquela época, o que ganhava, gastava na mesma velocidade. Curtia com os amigos, saía direto pras baladas, gastava com roupas e pra manter o meu estilo de viver. Eu dei uma festa pra 3.000 pessoas no meu 21° aniversário, bancava viagens da galera pro Havaí...

Seria certo dizer que a recessão no skate o levou à depressão?

Não, pois o skate para mim era diversão. Eu era patrocinado, convivia com grandes skatistas, viajava, fazia snowboard, tinha a piscina do Chicken... A gente ainda vivia o sonho; o problema era que eu não vivia por algo maior, por um propósito. Só o que eu fazia era existir. A partir do momento em que eu me toquei que fui criado com um propósito, caí em mim. Eu sou significativo, posso fazer a diferença e tive de chegar a essa conclusão sentindo na própria pele, acho que no primeiro dia de prisão. Eu ainda pensava: “como é que uma coisa dessas foi acontecer comigo? Porque estou preso?”. Custou a cair a ficha, sabe como é? (risos)

Sua vida virou pelo avesso por causa da prisão por posse de drogas. Você teve alguma vez a sensação de que tinha que passar por isso?

Não, jamais, por que Jesus Cristo meu libertou e disse que na Bíblia que “aquele que decidir ser livre, será”. A liberdade sendo algo que me modifique totalmente, que me ajude a não mais cair de novo. Eu digo com toda a alma que não tenho o mesmo desejo pelas coisas erradas; ainda há quem me pergunte: “como você pode saber se não vai se envolver com drogas, ou fumar um baseado de novo?”. Vocês sabem que eu costumava queimar mais bagulho que qualquer um, mas eu prefiro Deus que bagulho, prefiro ter feijões pra comer que não ter nada. Quando se tem a revelação de que foi Deus que criou tudo que se vê, e a mim também, e que Ele quer me ajudar e me prover de coisas boas e Se apresentar aos outros através de mim também, então se vê que Ele não quer que eu abuse do meu corpo. Vou fazer as pessoas ouvirem meu testemunho e virem também pro evangelho, ao me ouvirem pronunciar o nome de Jesus Cristo. Tudo é em Seu nome, é um plano pra que eu não fume mais bagulho nem me envolva com nenhuma droga. É esse relacionamento contínuo que me ajuda a não me envolver de novo com drogas; não foi tipo “de repente, um super-cristão”. É por isto que eu continuo a amá-lo, a me alimentar d’Ele e a viver por Ele, pois toda vez que eu faço isso, Ele me dá o que eu quero. Se a tentação vier, sei que vou me virar pra Ele e dizer que eu O amo mais que isso, e foi pra isso que Ele me trouxe pra cá. Eu gostaria de poder dizer isso hoje, junto com todos os que um dia usaram drogas comigo: se eu não servir de exemplo pra eles, quem vai?

Fale um pouco sobre o “Rising Son”, que reuniu os esforços de amigos, como o Block e o Dennis Hopper.

O filme é incrível e foi desde o momento que Block chegou com o projeto. Minha esposa Jennifer foi a grande responsável por fazer com que se transformasse em realidade, ligando pras pessoas e pedindo sua colaboração, documentando depoimentos quando eu ainda estava preso. O Dennis quis fazer a locução do filme, ainda ajudou muito nos bastidores. Todos os esforços reunidos acabaram se transformando num trabalho fabuloso.


ÉÉÉ.. eu fiquei com muita vontade de assistir esse filme, podíamos ver na JEPA né?

ahhh outra coisa legal é que Christian Hosoi, Jay Haizlip e Brian Sumner fazem um trabalho muito interessante, o The Uprising é um trabalho de evangelização que eles fazem nos EUA, e com isso trazem muitos jovens skatistas, surfistas, entre outros, para o ministério de Deus.

Testemunho muito bacana mesmo!Inspirador!
Que possamos ser jovens que fazem a diferença sempre ! Até andando de skate!

Espero que vocês tenham cuuuurtido que nem eu!
Valeu galeraaa!

 

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